ines-ganged - Inês
Inês

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1 year ago

Parte 1 - Visita a Carcavelos -

Sexta-feira, ao bater as 14h de sexta, lá fui eu.

Entre as chuvas de pingos, andar a passo rápido para a estação e apanhar o comboio. A sair na estação de Carcavelos, os meus olhos aterram logo nos olhos do marido. Olhos pretos, cabelo e barba pretos, reparei que ele sorriu durante uns segundos, até que grita;

Marido: "Hey! Oh porca estamos aqui!"

Apesar de ter ficado em alerta para ver quem mais tinha percebido que era para mim, o meu instinto foi chegar a mão à carteira e puxar as notas para o bolso do casaco, enquanto ando em direção ao marido. Já mais proxima dele, mesmo reparando que havia dois miudos atras dele, olho para ele e cumprimento:

"Olá, boa tarde"

Marido: "oh chupadora de caralhos, demoraste sim senhora. O que importa é que vieste."

"sim, claro".

Marido, "este é o meu sobrinho Carlos e o Pedro o meu filho. Digam olá à porca"

Carlos: "Olá"

Pedro: "Olá bitch"

Eu; "olá."

Marido: "Vamos para casa que com este tempo não dá para ir brincar na praia, como tinhamos falado."

Andámos os três em direção ao São Jorge mas ainda antes de passar a estrada, ouço:

Carlos "Então mékié?!"

Marido: "Força.. mas não demorem que está mau tempo. Quero levá-la para casa"

Eu: "o quê?"

Pedro: "Dá-me dinheiro"

Tiro a mão do casaco e entrego-lhe o dinheiro que tinha no bolso.

Carlos "Mais.."

O Pedro e o Carlos põem-se à minha volta enquanto abro a mala, tiro as notas da carteira, que tinha para dar ao Marido, e entrego-as ao Carlos. Enquanto ouço o som de uma escarreta, paro uns seguros para olhar em redor mas não vejo mais ninguém, enquanto estou a guardar a carteira na mala, a escarreta escorre-me do cabelo para a cara. Naquele momento o meu corpo ficou pronto para ser fodido. Fiquei molhada e com a adrenalina ao rubro, só queria estar de gatas a ser fodida.

Nesse momento o marido aproxima-se, segura-me no queixo e olha para mim.

Marido: "Vocês já têm o que queriam, vão lá sair. Pedro, dorme na casa do Carlos hoje".

Pedro e Carlos vão embora sem dizer mais nada. Fico com o marido ainda no largo de Carcavelos.

Marido: "Abre a carteira Inês"

Faço o que ele diz

Marido: "Então?! Mas não tens dinheiro.."

Eu; " não".

Marido: " Então levanta-o"

Ele empurra-me contra o MB do Montepio e levanto 200€

Marido: "vamos"

Entrei no carro e fomos para casa dele, um prédio, 3 andares. Ele abre a porta do apartamento e vejo a esposa. Cinquentona, cabelo castanho encaracolado, gordita...

Esposa: "Olá, boa tarde"

Eu: "olá"

Ela aproxima-se e dá-me um estaladão na cara, com tamanha força que fiquei logo a sentir o calor e dor na cara.

Esposa " *vai para a casa de banho e tira a roupa, puta *"

O marido puxou-me pela mão e nesse momento pensei "estou lixada, não era isto que queria", empurra-me para dentro da casa de banho, dá-.me uma joelhada nas pernas e caio.

Marido "tira a roupa" eu tiro a roupa toda e viro-me para a porta da casa de banho, onde está ela e ele. Enquanto me ajoelho no chão da casa de banho, vejo-o a entregar-lhe o dinheiro.

Esposa " não te quero de joelho, deita-te de barriga para cima e abre a boca "

e assim eu fiz, nua, deitada no chão frio de azulejos da casa de banho, abri a boca.


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1 year ago

Part 2 - O Prazer em não ser desejada - The pleasure of not being wanted.

Sim, há prazer quando não nos querem.

Cedo mergulhei nos ‘gangbang’ da vida… às sextas, na garagem do Paulo e mais tarde em casa do Rodrigo. Rapazes, pouco mais velhos que eu, montavam-me constante e repetidamente até que me levantasse e saísse. Ocasiões onde aprendi que o meu corpo gosta de ser penetrado na vagina e no cu, ao mesmo tempo. Ocasiões em que aprendi que garganta funda apenas dá prazer a eles. Ocasiões onde aprendi que se tiver muitos orgasmos seguidos fico ‘KO’ e a malta assusta-se. Ocasiões onde aprendi que o cheiro de sexo é bom só até um limite, que é necessário sempre haver uma wc onde rodas por vários.

Nessas ocasiões onde diferentes corpos, diferentes mentes, diferentes posturas faziam o mesmo. Foder, foder. . Se o meu corpo gostava de qualquer um, a minha mente gostava dos mais sombrios e de alguma forma diferentes.

Esta atenção que alguns me despertavam, aliada aos resultados do Google senti-me livre ao concluir que gostava de não ser desejada. Aquele Carlos que não me fodeu no gang e só ficou a ver, o senhor casado que me recusou por ter pouco peito, mas deixou-me mamar, o Fernando que aceitou foder-me, mas só depois de me tapar com o edredom. Eram esses que faziam companhia à minha mente, quando à noite me deitava.

Hatefuck, faggot, abuse fuck, punching and kicking, palavras-chave de pesquisa para me satisfazerem a mente à noite depois do corpo ter sido satisfeito de tarde. E foi depois disto que o primeiro crush (efetivamente romântico) apareceu na minha vida. Marcou lugar e abriu caminho aos outros e aos vindouros. Aos que não gostam de mim e me fodem, usam-me, exploram-me.. Talvez haja uma part 3.

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The pleasure of not being wanted. Part 2

Yes, there is pleasure when they don't want us. I soon immersed myself in the 'gangbangs' of life… on Fridays, in Paulo's garage, and later at Rodrigo's house. Boys, a little older than me, mounted me constantly and repeatedly until I got up and left. Occasions where I learned that my body likes to be penetrated in the vagina and in the ass at the same time.

Times when I learned that deepthroating just gives them pleasure. Occasions where I learned that if I have too many orgasms in a row I get ‘KO’ and people get scared. Occasions where I learned that the smell of sex is only good up to a limit, that there always needs to be a toilet where there are several wheels. On those occasions, different bodies, different minds, different postures did the same. Fuck, fuck. . If my body liked anyone, my mind liked the darker and somehow different ones.

This attention that some attracted to me, combined with the Google results, I felt free to conclude that I liked not being wanted. That Carlos who didn't fuck me in the gang and just watched, the married man who refused me because he had small breasts, but let me suck anyway, Fernando who agreed to fuck me, but only after covering me with the duvet. They were the ones who kept my mind company when I went to bed at night. Hatefuck, faggot, abuse fuck, punching and kicking, search keywords to satisfy my mind at night after my body has been satisfied in the afternoon.

And it was after this that the first crush (actually romantic) appeared in my life. He marked a place and opened the way for others and those to come. To those who don't like me and fuck me, use me, exploit me… Maybe there will be a part 3


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